Eu lendo seu livro.
Era eu e Obama na madrugada, descansando, dando declarações.
Eu e ele, aquele moreno enxuto, na casa de minha mãe.
Queijo prato na copa, afasta a mesa.
E lendo seu livro depois, eu entendo.
Um cochilo no meio da idéia. Guardá-lo sobre a pilha.
No bolso tenho um personagem curioso.
Este pensa e articula, o que não é esperado de um ser criado pelo outro.
A Criatura, que há tempos foi fruto da imaginação de outrem (adoro outrem) tem hoje um gremlin pra chamar de seu.
Criou um, a seu modo, e ele tirou carteira.
É esperado o momento em que se rebele.
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