23.2.11

pare olhe escute

no aproximar do olho
se cega o sentido

o trapezista
o filho
o crítico
o cientista
o matemático
aparece e deita nos meus pés
e entre um me acalma e um mea culpa
mete eles pelas mãos

incrédula paro no osso que tem no meio da tua testa
(la mancha vermelha no nariz . não está mais lá)
olho pra tu de perto
olho porque posso
e o que vejo é outro

ainda desacreditando
quero correr do que criei