O incrível daquele filme era uma coisa só mas era tão incrível, que idéia tão tiny e poética solta dentro de uma parada insuportável até pra alguém bem disposto que era o tal filme.
E o incrível era: ela foi morar numa casa que pegava fogo o tempo todo. Era um incêndio eterno, a casa dela em chamas, eram só pequenos foguinhos aqui e lá sobre a cômoda, embaixo das plantas, e muita fumaça. Ela quis morar nessa casa, tinha o cabelo muito vermelho, era aquela feia-bonita mas o cabelo era realmente espetacular e ela vivia lá no meio dos focos de incendiozinho e ela esperou até que o tonto do gordo quis enfim gostar dela e nesse dia ela morreu de tanto respirar fumaça.
Eu pedi um matrimônio ao querido São João.
São João disse que não, isso é lá com Santo Antônio.
Meu q papo de publicitário é esse agora que eu tenho primeiro que escrever sabonete pra depois escrever cachorro.
Nada me DES tão forte quanto cara fechada e falta de sol prolongadas. Dor eu sinto, das pessoas que eu já perdi e um pouco de dor nos pontos que eu vou tirar na quarta e sinto saudade também do insuperável, e a dor de não saber.
Fora isso é bom embora não seja mais aquela felicidade freestyle você-tem-um-olhar-que-parece-natal mas é que eu já fiz mais de 30 e com isso vem a normalidade, e o choque da normalidade e as pintinhas desmelann-- ou supermelaninizadas aqui nos braços no colo e nos peitos.
Maque traquilidade mano eu lá quero tranquilis, eu quero paz vai ohmm que é diferente de tranquilidade, eu quero dançar tudo até dar a hora de sumir, a minha hora, que é aquela que depois disso eu desapareci e ninguém mais me achou mas antes disso eu quero o calor molhado o olho de rímel preto, sandália vermelha, o vestido cantando, cabelo por cima dos olhos fechados, dentes todos de fora e a voz sumindo já rouca e o som, o som crescendo inacreditável no meu estômago.
Eu quero o jardim do MAM em fevereiro, suando purpurina, no beco do rato sexta às 19 sem frescura sem reservas, com o palavrão no bico, chinelinho velho mermo, desodorante da amiga, um brinco só, máscara de bicho, água muitas, dinheiro sumindo em cachaça, amigos de épocas diversas tantas me encontrando como se tivessem sempre sido os melhores e eu les dizendo yo te amo mi amigo, adoré su fantasía.
Que rainha fulltime madama, flor vagarosa e super-donut de miel eu sou assim é sem essa roupa toda, é sem dedos sem cerimônia e é sem fila.
Ocaceta de lugar viu.
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Um comentário:
Publicitário vive de puxar o pé da gente à noite, meio assombração de sonhos.
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