em um nome de amiga novo um encontro desprendido
ele, o que me bateu a porta na cara em dia de natal
ele que ficou sentido com o canto do olho caído de dó ele que gosta de manga ele que espeta agulha nos índios ele que se surpreende consigo mesmo a cada movimento e aparece na pele no riso na postura em mim ela que me puxou pela mão no parque voando e rindo sem ar ela que sumiu dos dias por um dia que tá pelaí brilhando purpurina ela que pintou na segunda com o presente do fim de semana digerido e redigido ela que é o doce diário com mimos de crochê saindo da mochila
eu que bebi do copo dos outros sem perceber eu que juntei você e você, e depois você e você pra gente sempre ter o que falar sempre ter o que escrever, eu
coming in from the cold
(e no meio da fome da noite me passei por fingida.
como chamava o nome da bailarina que morreu outro dia?
'eu me faço tchi sensíviu', e caía o pescocinho pro lado - no nelson rodrigues, na lapa, na tiradentes, na rua da assembléia, sempre o encardido maravilhoso)
de volta pra tus que me aparecem agora quase todo dia, ou todo dia de minifelicidades
vocês tudo que brotaram do inverno feito uma caixa de terra cheia que parece só terra
e espera até outubro para a primavera-surpresa
je vous aime
je vous aime
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4 comentários:
Gostei também!!! Caraca!!!!
sniff
escreve assim
perdido nas regras
e perfeito na sensação
e no sentimento
assim engana o raciocínio
e fica só emoção escrita...
raro, né?
raro sim
=]
<3
Ahhhh, gostei mais ainda agora que descobri que estou aí!! rs
Falei que ia retribuir, não falei? Não foi na mesma moeda, mas cada um faz o que pode!
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