8.12.09

jive bunny and the mastermixers

Porque você acha e sente que isso é ridiculamente desimportante? Mas porque, coño carajo, se cada um é um, é um, é um, é um saquinho de estrelas de papel brilhante, é pés de mesa quebrados e é comidas que a vó fazia, a vó que obviamente já morreu e então está também neste saquinho a dor de não tê-la mais ao alcance do telefone, porque você pensa que a falta da sua aldeia é mais irreparável que o meu castigo na pracinha da igreja?

Passamos todos pela disputa da quadra no recreio dos grandes e pelas provas do playground, cruel as hell, pelas paquitas do inferno, as miniputas desiludidas que hoje são o churrascão na região oceânica, engordando até a hora da lipo, do primeiro jardim até a última série, sem determonos (pelomenos nós que raciocinávamonos na direção de fazer o plus a mais), combatentes, combatentes fortes de dentro de sigomesmos, pra fora das suas empresas de transporte privado, fora de seus frigoríficos nouveau riche.

Então assuma e me diga alto que você também tinha dor de barriga antes da festinha americana com medo de ficar muito tempo com a vassoura, você também amargava a pussta expectativa em que as horas eram dias, sem imaginar que teríamos que fazer isso o resto da vida só que sério, só que cuidando pra não ter filho com quem não se deve, só que precisando malhar glúteos porque afinal, bem, afinal.


Um comentário:

Maurici disse...

coisas, cacos, pedaços, fragmentos...
coisas que ficam ... mini pizzas ... mini coisas: coisículas!
quantos saquinhos precisam?
Ah, desde o beabá ... até meu preferido babaganoushe muitas cercas tão afastadas uma das outras que se perderam.
bom revisitar, sempre, o que escreve su´alma, frenética e incansável.